O Impulso às reformas económicas deve ser acompanhado por novas medidas especificamente destinadas a reforçar a segurança e a solidariedade para com o indivíduo. A incorporação da Agenda 2030 nas estratégias e planos nacionais deve ser efetuada em torno de cinco áreas temáticas, concretamente as Pessoas, o Planeta, a Prosperidade, a Paz e as Parcerias – os 5P. Este seminário teve como objetivo perspetivar novas abordagens aos desafios sociais e a importância do empreendorismo social.
A Agenda 2030 é fruto do trabalho conjunto de governos e cidadãos de todo o mundo para criar um novo modelo global para acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar de todos, proteger o ambiente e combater as alterações climáticas e integra 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), sucessores dos 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, que deverão ser implementados por todos os países e que abrangem áreas tão diversas, mas interligadas, como: o acesso equitativo à educação e a serviços de saúde de qualidade; a criação de emprego digno; a sustentabilidade energética e ambiental; a conservação e gestão dos oceanos; a promoção de instituições eficazes e de sociedades estáveis e o combate à desigualdade a todos os níveis.
O seminário contou com a presença de vários promotores de projetos de referência na economia social, como a Casa Qui, a APEA, Fundação Benfica, Associação Lusofonia, que partilharam sucessos, preocupações e ambições futuras. À conversa juntou-se ainda a jornalista e empreendedora Fernanda Freitas, do Eixo Norte Sul, o Dr. José Ferreira e o jornalista Rúben Martins, que falaram sobre a importância da comunicação nos projetos de âmbito social.
Destacou-se ainda a partilha sincera dos intervenientes, sobre os problemas que enfrentaram no seu percurso, especialmente no que respeita às dificuldades em encontrar programas de apoio compatíveis com mudanças de carreira, as dificuldades em obter informação sobre programas de apoio à economia social e o empreendedorismo depois dos 40.